José Castelo Branco é acusado do crime de furto de um perfume numa loja do aeroporto de Lisboa e faltou à audiência do processo.
O processo-crime arrancou a 31 de maio, no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa. Depois de vários adiamentos, o juiz decidiu prosseguir, acabando por multar o marchand d’art por falta injustificada.

Em declarações exclusivas à TV 7 Dias, o marido de Betty Grafstein explica o que se passou e o motivo pela qual decidiu mudar de advogado, numa altura em que está à beira de conhecer a sentença deste caso: “Não tinha nada que ter um advogado oficioso, ainda por cima um advogado oficioso que nunca me contactou. Acha normal? Acha normal eu ter um advogado que vai lá falar por mim sem me conhecer, sem saber a história, sem saber nada?”, afirma José Castelo Branco, garantindo que não foi informado das audiências.
“Eu soube de uma audiência em cima da hora, quando tinha a minha advogada e disse que não podia. Então ela renunciou para não me marcarem falta. (…) Eu liguei para a secretaria a informar que ia voltar para Nova Iorque, que não tenho ninguém para me entregar correio, para me mandarem para Nova Iorque, tenho morada em Nova Iorque. Eu não ando fugido de ninguém. (…) Agora, uma pessoa falta ao tribunal assim à toa? Eu não sou adivinho, tenho uma morada, toda a gente sabe onde é que eu estou. Porque é que essa advogada oficiosa não me contactou? Eu não sei de nada, estou aqui no meu canto“, defende-se. Por estar insatisfeito com a advogada, o marchand d’art decidiu contratar José Pinho, um advogado conhecido por representar algumas figuras públicas. “Eu arranjei agora este advogado, que é um querido”, elogia.
A leitura de sentença está marcada para dia 9 de setembro, no entanto deverá ser adiada por indisponibilidade do causídico. Segundo a TV 7 Dias, se a sentença for desfavorável a José Castelo Branco, o mesmo pondera recorrer por não ter tido a oportunidade de se defender.